Revelado pelo São Paulo e contratado pelo Paris Saint-Germain por cerca de R$ 108 milhões, Lucas vem conquistando seu espaço no futebol europeu. O craque se entrosou rapidamente com os novos companheiros e, apesar de ainda não ter feito gols, se destaca com suas assistências e jogadas de efeito.
Em entrevista exclusiva ao R7, o camisa 29, que desfalcará a seleção brasileira nos amistosos contra Itália e Rússia por conta de uma lesão no tornozelo esquerdo, se mostrou animado com a experiência que está vivendo, mas não escondeu a saudade daqueles que ficaram no Brasil.
— Além da família e amigos que ficaram aí no Brasil, o que mais sinto falta é do Brasil, de vestir a camisa do São Paulo, de entrar no Morumbi lotado, ver a torcida gritando o meu nome, pulando, comemorando e o ambiente lá do São Paulo também. Isso é o que sinto mais falta e, sem dúvida, do meu País. Apesar de todas as dificuldades, todos os problemas, o Brasil é o nosso canto, com um povo sempre muito feliz, brincalhão e de bom humor.
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Acompanhe a seguir a conversa completa com o craque brasileiro, que ainda destacou as principais dificuldades de adaptação à França, as diferenças entre o futebol brasileiro e europeu, além de contar como é o seu dia-a-dia em Paris.
R7: Os brasileiros acompanham você no PSG e torcem muito por seu sucesso na Europa, mas poucos sabem como é a sua vida na França. Que horário você costuma acordar para ir aos treinos diariamente?Lucas: Acordo às 10h, tomo um café rapidinho, escovo os dentes e vou pro treino. Geralmente o treino começa meio-dia e a gente tem que estar lá às 11h15, sempre 45min antes do treino. Como o CT fica uma meia hora, 40min daqui de casa, tenha que sair 10h20, 10h30 no máximo.
R7: Até pouco tempo atrás, você estava “morando” em um hotel na França. Já comprou ou alugou uma casa por lá?Lucas: Me mudei agora há pouco. Estava em um hotel em Paris e agora consegui arranjar um apartamento legalzinho aqui em uma cidadezinha do lado de Paris, que chama Noir e fica a dois quilômetros de Paris. Também é bem perto da estrada que vai para o CT, pra Saint-Germain.
Acompanhe a seguir a conversa completa com o craque brasileiro, que ainda destacou as principais dificuldades de adaptação à França, as diferenças entre o futebol brasileiro e europeu, além de contar como é o seu dia-a-dia em Paris.
R7: Os brasileiros acompanham você no PSG e torcem muito por seu sucesso na Europa, mas poucos sabem como é a sua vida na França. Que horário você costuma acordar para ir aos treinos diariamente?Lucas: Acordo às 10h, tomo um café rapidinho, escovo os dentes e vou pro treino. Geralmente o treino começa meio-dia e a gente tem que estar lá às 11h15, sempre 45min antes do treino. Como o CT fica uma meia hora, 40min daqui de casa, tenha que sair 10h20, 10h30 no máximo.
R7: Até pouco tempo atrás, você estava “morando” em um hotel na França. Já comprou ou alugou uma casa por lá?Lucas: Me mudei agora há pouco. Estava em um hotel em Paris e agora consegui arranjar um apartamento legalzinho aqui em uma cidadezinha do lado de Paris, que chama Noir e fica a dois quilômetros de Paris. Também é bem perto da estrada que vai para o CT, pra Saint-Germain.
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R7: Aqui no Brasil, você tinha o costume de treinar em dois períodos. Como funciona na França?Lucas: Os treinos duram no máximo 1h30 e sempre em um período, dificilmente tem dois períodos. O treino aqui é curto e intenso, né? Sempre trabalho físico e técnico em campos reduzidos. Então são muito bons os treinos aqui.
R7: Onde você costuma almoçar em seu dia-a-dia no Paris Saint-Germain? E no jantar? Come em casa ou procura restaurantes da região?Lucas: Normalmente eu almoço no CT mesmo. Como o treino começa meio-dia, ou às vezes um pouco mais cedo, e está sempre na hora do almoço, eu já como alguma coisa lá quando acaba o treino. Depois venho pra casa e como mais um pouco, porque a comida da mamãe não tem igual, gosto muito da comida brasileira (risos).
Agora que já estou em casa, costumo jantar aqui em casa mesmo. Mas às vezes, mais difícil, eu vou a algum restaurante por aqui ou até mesmo comer um lanche, mas normalmente é mais em casa que eu fico mesmo, até porque como mais o básico. Um arroz e uma mistura, né? Uma carne, um frango, batata frita, ovo frito.
R7: O que você gosta de fazer nos horários de lazer? Já visitou muitos pontos turísticos?Lucas: Não estou fazendo muita coisa. Estou mais na correria dos documentos da casa, comprando os móveis e conhecendo as pessoas aqui. Conheci alguns brasileiros que trabalham aqui, que moram aqui há muito tempo e eles estão me dando uma força, tudo gente boa. Mas quando sobra um tempinho, eu vou passear. Já fui a um teatro aqui que chama “Moulin Rouge”, que é muito bacana, muito legal. Às vezes paramos em alguns lugares bonitos, que dá pra tirar uma foto legal, como na Torre Eiffel.
Paris é uma cidade maravilhosa, né? Em cada canto tem uma coisa diferente, tem uma paisagem diferente pra você admirar e tirar um registro. Mas, por enquanto está bem corrido e não deu pra passear legal.
R7: Aqui no Brasil, você tinha o costume de treinar em dois períodos. Como funciona na França?Lucas: Os treinos duram no máximo 1h30 e sempre em um período, dificilmente tem dois períodos. O treino aqui é curto e intenso, né? Sempre trabalho físico e técnico em campos reduzidos. Então são muito bons os treinos aqui.
R7: Onde você costuma almoçar em seu dia-a-dia no Paris Saint-Germain? E no jantar? Come em casa ou procura restaurantes da região?Lucas: Normalmente eu almoço no CT mesmo. Como o treino começa meio-dia, ou às vezes um pouco mais cedo, e está sempre na hora do almoço, eu já como alguma coisa lá quando acaba o treino. Depois venho pra casa e como mais um pouco, porque a comida da mamãe não tem igual, gosto muito da comida brasileira (risos).
Agora que já estou em casa, costumo jantar aqui em casa mesmo. Mas às vezes, mais difícil, eu vou a algum restaurante por aqui ou até mesmo comer um lanche, mas normalmente é mais em casa que eu fico mesmo, até porque como mais o básico. Um arroz e uma mistura, né? Uma carne, um frango, batata frita, ovo frito.
R7: O que você gosta de fazer nos horários de lazer? Já visitou muitos pontos turísticos?Lucas: Não estou fazendo muita coisa. Estou mais na correria dos documentos da casa, comprando os móveis e conhecendo as pessoas aqui. Conheci alguns brasileiros que trabalham aqui, que moram aqui há muito tempo e eles estão me dando uma força, tudo gente boa. Mas quando sobra um tempinho, eu vou passear. Já fui a um teatro aqui que chama “Moulin Rouge”, que é muito bacana, muito legal. Às vezes paramos em alguns lugares bonitos, que dá pra tirar uma foto legal, como na Torre Eiffel.
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R7: Como está fazendo para se virar com o idioma?Lucas: O idioma está meio complicado ainda. Estou fazendo algumas aulas de francês para ir aprendendo, mas consigo entender um pouquinho. Acho que o primeiro passo é entender, falar já é mais difícil. Mas eu vou me virando, arranhando um pouco no inglês, já que grande parte das pessoas falam inglês também.
É mais complicado porque no clube tem italiano, tem argentino, tem holandês, então eles acabam falando pouco francês. Mesmo assim eu gosto de ficar perguntando, sou bem curioso e quero aprender. Então já vou tentando falar alguma coisa em francês. Acho que no dia-a-dia, na convivência, eu vou aprendendo e logo estarei falando. Mas na comunicação não tenho problema, até porque tem os brasileiros que me ajudam lá, e a gente vai se virando. Dentro de campo todo mundo se entende (risos).
R7: Você chegou há pouco tempo à França, mas já é aclamado nos estádios da Europa. Como está o assédio do torcedor?Lucas: Claro que não é como no Brasil. No Brasil era bem diferente, o calor do torcedor e o assédio, até porque eu era bem mais conhecido. Mas aqui me surpreendeu. As pessoas até que me conhecem bastante. Todo mundo quando me vê já fica olhando e fala “Lucas Moura, Lucas Moura”. Os torcedores estão bem empolgados com esse novo projeto do clube. Eu fico contente com isso, muito bacana o carinho das pessoas.
R7: Como está fazendo para se virar com o idioma?Lucas: O idioma está meio complicado ainda. Estou fazendo algumas aulas de francês para ir aprendendo, mas consigo entender um pouquinho. Acho que o primeiro passo é entender, falar já é mais difícil. Mas eu vou me virando, arranhando um pouco no inglês, já que grande parte das pessoas falam inglês também.
É mais complicado porque no clube tem italiano, tem argentino, tem holandês, então eles acabam falando pouco francês. Mesmo assim eu gosto de ficar perguntando, sou bem curioso e quero aprender. Então já vou tentando falar alguma coisa em francês. Acho que no dia-a-dia, na convivência, eu vou aprendendo e logo estarei falando. Mas na comunicação não tenho problema, até porque tem os brasileiros que me ajudam lá, e a gente vai se virando. Dentro de campo todo mundo se entende (risos).
R7: Você chegou há pouco tempo à França, mas já é aclamado nos estádios da Europa. Como está o assédio do torcedor?Lucas: Claro que não é como no Brasil. No Brasil era bem diferente, o calor do torcedor e o assédio, até porque eu era bem mais conhecido. Mas aqui me surpreendeu. As pessoas até que me conhecem bastante. Todo mundo quando me vê já fica olhando e fala “Lucas Moura, Lucas Moura”. Os torcedores estão bem empolgados com esse novo projeto do clube. Eu fico contente com isso, muito bacana o carinho das pessoas.
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R7: Como você faz para matar as saudades dos familiares e amigos?Lucas: Essa é a maior dificuldade. A saudade das pessoas que ficaram, do meu país, da minha casa, do meu canto. Acredito que essa seja a parte mais difícil de morar fora, mas a gente precisa enfrentar essas coisas. Pra matar a saudade tem o telefone, mensagem, as redes sociais e me mantenho sempre conectado pra saber tudo que está acontecendo no Brasil.
R7: Em campo, quais foram as principais dificuldades encontradas desde a sua chegada à França?Lucas: Sempre tive como principal dificuldade o frio. No Brasil, a gente não está acostumado com isso. Quando cheguei, eu peguei um frio de menos sete graus. Então é jogar e treinar todo coberto, com toca, luva e duas calças. Tudo isso acaba atrapalhando bastante.
Aqui o jogo também é muito rápido, com os gramados bem lisos e sempre molhados, então a bola corre bastante. A parte tática também é uma dificuldade, porque aqui o sistema de trabalho é diferente. Eles pegam muito no pé da parte tática, eles cobram bastante, tem que ser tudo bem perfeitinho e nós, brasileiros, não estamos muito acostumados com isso.
R7: Além das dificuldades encontradas, qual a principal diferença do futebol francês para o brasileiro?Lucas: Além da filosofia de trabalho, treinamento e exercícios, a principal diferença aqui é a famosa concentração. Aqui tem bem menos. Tem jogo que a gente viaja na manhã do dia do jogo, fica no hotel e joga à noite, mas geralmente isso ocorre um dia antes. Às vezes jogamos de sexta e depois só no outro domingo, aí folgamos no fim de semana. Então a gente acaba tendo mais tempo de folga e dá pra aproveitar bem a família.
R7: Qual a principal mudança em sua rotina de trabalho nos últimos meses?Lucas: A principal mudança é que aqui eu fico mais tempo em casa. No Brasil era uma loucura danada, não parava em casa. Treinava, chegava do treino e ia visitar meus parentes, ou ia pra Cotia no CT da base, ou ia gravar uma entrevista, ou ia para algum compromisso com o patrocinador ou ia a alguma reunião. Então era muito agitado, muito corrido. Aqui eu tenho muito mais tempo com a minha família e para descansar. Treino de manhã, chego à tarde e fico em casa o resto do dia.
R7: Como você faz para matar as saudades dos familiares e amigos?Lucas: Essa é a maior dificuldade. A saudade das pessoas que ficaram, do meu país, da minha casa, do meu canto. Acredito que essa seja a parte mais difícil de morar fora, mas a gente precisa enfrentar essas coisas. Pra matar a saudade tem o telefone, mensagem, as redes sociais e me mantenho sempre conectado pra saber tudo que está acontecendo no Brasil.
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R7: Além das dificuldades encontradas, qual a principal diferença do futebol francês para o brasileiro?Lucas: Além da filosofia de trabalho, treinamento e exercícios, a principal diferença aqui é a famosa concentração. Aqui tem bem menos. Tem jogo que a gente viaja na manhã do dia do jogo, fica no hotel e joga à noite, mas geralmente isso ocorre um dia antes. Às vezes jogamos de sexta e depois só no outro domingo, aí folgamos no fim de semana. Então a gente acaba tendo mais tempo de folga e dá pra aproveitar bem a família.
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Postada:Gomes Silveira
Fonte:R7
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