domingo, 5 de maio de 2013

Com cheiro de final - Vale bem mais que um título


Rivais lutam para não ficar fora do Nordestão em 2014. Prejuízo para o derrotado pode ser superior a R$ 1 milhão

Muito se tem falado nos prejuízos de Ceará e Fortaleza caso não disputem a Copa do Nordeste de 2014. Um dos dois ficará pelo caminho no duelo das semifinais do Estadual e se ausentará do torneio regional.

Se o clima de um Clássico-Rei costuma ser tenso, nos próximos dois encontros entre as maiores equipes do Estado, tal sensação deverá ser ampliada, especialmente se forem acionadas as calculadoras fotos: Fabiane de Paula/Waleska Santiago

Pegando por base o que cada um arrecadou na edição de 2013 da Copa do Nordeste, entre cotas e rendas líquidas (ver quadro), o prejuízo pode chegar a mais de 1 milhão de reais.

O presidente do Ceará, Evandro Leitão, projetou o que o clube perderia caso deixasse de jogar o Nordestão do ano que vem, ainda que não admita que o clube tenha arrecadado o que os números indicam este ano.

"Ganhamos aproximadamente um milhão e cem, ou duzentos. Acredito que se ficarmos fora teríamos um prejuízo de 1 milhão de reais. Não será rentável jogar uma 1ª Fase de Estadual e ficar fora de uma competição regional, de maior interesse para a torcida, que compareceria em peso", declarou o mandatário.



O vice-presidente do Fortaleza, Daniel Frota calcula um prejuízo bastante semelhante. "Quem ficar pelo caminho vai perder em torno de R$ 1 milhão, somando-se todas as coisas agregadas. Estamos olhando as semifinais com a esperança de ganharmos e fugirmos desse prejuízo", disse o dirigente tricolor.

Mais prejuízo

A perda dos dois poderá ser ainda maior se houver um outro fator: deixar de ganhar a renda da decisão do Estadual como mandante. Como o Vovô ou o Leão enfrentariam Icasa ou Guarany de Sobral, a tendência é que a torcida compareça ao Castelão, por se tratar de um jogo de uma torcida só, não existindo as restrições que um próprio Clássico-Rei na decisão traria.

Por baixo, tricolores e alvinegros colocariam pelo menos 30 mil pessoas, perdendo uma renda líquida de R$ 350 mil.




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Postada:Gomes Silveira  
Fonte:Diário do Nordeste

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