Rogério Ceni já falou que vê 2013 como seu último ano de carreira. Por conta disso, a derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG, nesta quarta-feira, que significou a eliminação nas oitavas de final da Copa Libertadores, poderia representar o adeus do goleiro ao torneio em que viveu alguns de seus melhores momentos. O camisa 1, entretanto, evitou confirmar sua despedida.
"Não vou fazer previsão de futuro. Já chega ter que responder da derrota. Não vou fazer projeção do futuro, não tem condições", resumiu Ceni, 40 anos, que ficou no Independência mais tempo que o restante dos jogadores do São Paulo, uma vez que foi sorteado para o exame antidoping.
Chateado por conta da goleada e decorrente eliminação, o goleiro lamentou a atuação do São Paulo, que, segundo o próprio, fez uma partida abaixo do normal. O veterano ainda reconheceu a superioridade do Atlético-MG, que fez a melhor campanha da fase de grupos da Copa Libertadores e garantiu vaga nas quartas.
"Jogamos abaixo do normal. Não sei se foi apático, mas não conseguimos exercer a pressão que queríamos no jogo. Fomos marcado em cima e criamos muito poucas chances de gol. Não saiu do que a gente esperava", explicou o capitão."O sentimento meu é o mesmo de todos os outros jogadores: de frustração por não conseguir levar o São Paulo adiante na competição. Mas tem que ser realista, o Atlético é um time superior, que mostrou isso hoje e quando 11 contra 10 no Morumbi. Se for analisar a realidade, não temos o que dizer. Quer perdemos de forma injusta, ou algo assim. Quem criou e menos sofreu foi o Atlético, que é merecedor do resultado", disse o goleiro.
Rogério Ceni ainda evitou comentar sobre o trabalho do técnico Ney Franco, que já foi respaldado pela diretoria são-paulina. "O Ney perdeu com a gente. A situação é uma em que a crítica atinge a todos. É um momento sempre muito delicado, mas não é algo que seja da minha capacidade de avaliação", afirmou o ídolo tricolor.
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Fonte:Terra
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