Depois da disputa judicial na Série C de 2011, o Leão e o time paraibano se encontram de novo no Nordestão
Pela primeira vez, desde a polêmica da Série C de 2011, Campinense e Fortaleza vão se enfrentar, em duelo pelas semifinais da Copa do Nordeste.
As duas equipes protagonizaram uma disputa judicial que culminou no rebaixamento do time paraibano à Série D naquele ano, após as suspeitas de manipulação no jogo em que o Leão venceu o CRB por 4 a 0, no PV.
Fortaleza e Campinense fizeram dois confrontos equilibrados na Série C de 2011, que resultaram em empates por 1 a 1 em ambos os jogos. Mágoa maior, segundo os paraibanos, está direcionada para o CRB FOTO: KID JÚNIOR
Após as disputas de bastidores, os dois terão a oportunidade de se enfrentar dentro de campo, mas, ao contrário do que se poderia supor, não há rivalidade entre os dois clubes. O clima da partida aparenta ser o normal que antecede uma decisão. Mágoa mesmo, só dos paraibanos em relação ao CRB.
Os jogadores do Fortaleza, lembraram que o episódio de 2011 não ocorreu entre as duas equipes e a disputa foi fora de campo. "A rivalidade não existe. Os jogos serão decididos em campo, como tem de ser", declara Esley, que estava no elenco do Leão na época.
O técnico Vica minimiza a polêmica, garantindo que o ocorrido será ignorado por ele e seus jogadores. "Não sei a fundo o que aconteceu, pois estava em outro clube, mas não podemos pensar nisso. Muitos aqui não fizeram parte do elenco. Não levaremos isso para campo, nem para treinamentos, nem para preleções. Temos sim é que respeitar o Campinense por ter chegado às semifinais", recomenda.
Mágoa
O goleiro Pantera, do Campinense, atual titular e goleiro em 2011, ressaltou que o clima de revanche não existe. "A gente não pode querer levar esse sentimento de revanche para dentro do campo. A mágoa maior que a gente ficou foi por conta do CRB, que aceitou passar por aquela situação e acabou prejudicando a gente. Esta questão tem que ser deixada para trás", declarou.
Neste ano, na partida contra o CRB, em Campina Grande, pela Copa do Nordeste, torcedores do Campinense levaram um "cheque gigante", para simbolizar o dinheiro que os alagoanos teriam recebido, segundo eles, para facilitar o jogo para o Leão.
Fortaleza acaba absolvido no STJD
O Fortaleza foi absolvido em julgamento realizado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), ontem. O Leão foi julgado pelos incidentes ocorridos no jogo contra o Oeste/SP, no PV, em 11 de novembro de 2012, quando sua torcida, inconformada com a eliminação na Série C, arremessou mais de 600 cadeiras no campo.
O Fortaleza foi denunciado no artigo 213, inciso III, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo".
Embora o relator do processo, Jurandir Ramos, tenha pedido uma multa de R$ 1 mil e perda de três mandos de campo ao clube, os dois auditores e o presidente da sessão votaram a favor da absolvição do Tricolor.
O advogado do clube, Paulo Rubens, seguiu sua tese: "a defesa requer que seja observado que o Fortaleza fez todo o possível em questão à prevenção e, com o auxílio da Polícia Militar, conseguiu comprovar que não teve culpa no caso. A identificação desses torcedores fez ser possível a punição deles. Em relação ao evento desportivo, nenhum prejuízo se trouxe".
Pela primeira vez, desde a polêmica da Série C de 2011, Campinense e Fortaleza vão se enfrentar, em duelo pelas semifinais da Copa do Nordeste.
As duas equipes protagonizaram uma disputa judicial que culminou no rebaixamento do time paraibano à Série D naquele ano, após as suspeitas de manipulação no jogo em que o Leão venceu o CRB por 4 a 0, no PV.
Fortaleza e Campinense fizeram dois confrontos equilibrados na Série C de 2011, que resultaram em empates por 1 a 1 em ambos os jogos. Mágoa maior, segundo os paraibanos, está direcionada para o CRB FOTO: KID JÚNIOR
Após as disputas de bastidores, os dois terão a oportunidade de se enfrentar dentro de campo, mas, ao contrário do que se poderia supor, não há rivalidade entre os dois clubes. O clima da partida aparenta ser o normal que antecede uma decisão. Mágoa mesmo, só dos paraibanos em relação ao CRB.
Os jogadores do Fortaleza, lembraram que o episódio de 2011 não ocorreu entre as duas equipes e a disputa foi fora de campo. "A rivalidade não existe. Os jogos serão decididos em campo, como tem de ser", declara Esley, que estava no elenco do Leão na época.
O técnico Vica minimiza a polêmica, garantindo que o ocorrido será ignorado por ele e seus jogadores. "Não sei a fundo o que aconteceu, pois estava em outro clube, mas não podemos pensar nisso. Muitos aqui não fizeram parte do elenco. Não levaremos isso para campo, nem para treinamentos, nem para preleções. Temos sim é que respeitar o Campinense por ter chegado às semifinais", recomenda.
Mágoa
O goleiro Pantera, do Campinense, atual titular e goleiro em 2011, ressaltou que o clima de revanche não existe. "A gente não pode querer levar esse sentimento de revanche para dentro do campo. A mágoa maior que a gente ficou foi por conta do CRB, que aceitou passar por aquela situação e acabou prejudicando a gente. Esta questão tem que ser deixada para trás", declarou.
Neste ano, na partida contra o CRB, em Campina Grande, pela Copa do Nordeste, torcedores do Campinense levaram um "cheque gigante", para simbolizar o dinheiro que os alagoanos teriam recebido, segundo eles, para facilitar o jogo para o Leão.
Fortaleza acaba absolvido no STJD
O Fortaleza foi absolvido em julgamento realizado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), ontem. O Leão foi julgado pelos incidentes ocorridos no jogo contra o Oeste/SP, no PV, em 11 de novembro de 2012, quando sua torcida, inconformada com a eliminação na Série C, arremessou mais de 600 cadeiras no campo.
O Fortaleza foi denunciado no artigo 213, inciso III, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo".
Embora o relator do processo, Jurandir Ramos, tenha pedido uma multa de R$ 1 mil e perda de três mandos de campo ao clube, os dois auditores e o presidente da sessão votaram a favor da absolvição do Tricolor.
O advogado do clube, Paulo Rubens, seguiu sua tese: "a defesa requer que seja observado que o Fortaleza fez todo o possível em questão à prevenção e, com o auxílio da Polícia Militar, conseguiu comprovar que não teve culpa no caso. A identificação desses torcedores fez ser possível a punição deles. Em relação ao evento desportivo, nenhum prejuízo se trouxe".
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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