Neste Nordestão, Ceará soma mais pontos fora que em casa. Longe da torcida, já bateu dois times da Série A
Nesta Copa do Nordeste, o Ceará precisou inverter a lógica para chegar às semifinais. Nos momentos cruciais da campanha, tanto na primeira fase como nas quartas de final, o Vovô precisou se superar atuando fora de casa contra fortes adversários, ressurgindo quando a situação parecia irreversível para o time.
O técnico do Vovô conquistou resultados mais expressivos atuando fora de casa FOTO: AGÊNCIA ESTADO
Com as duas vitórias fora de casa contra times da Série A, Bahia e Vitória, o Vovô contabiliza uma soma curiosa. Dos 13 pontos conquistados até então, o Vovô somou sete fora de casa, um a mais do que jogando diante de sua torcida.
A primeira superação da equipe foi ainda na primeira fase, quando encarou o Bahia em Salvador, no dia 31 de janeiro. O mesmo adversário tinha vencido o Vovô por 1 a 0 no Castelão e uma nova derrota tornaria a classificação para a fase seguinte muito difícil. Mas os comandados de Ricardinho mostraram personalidade e venceram por 2 a 1, alcançando a ponta na chave. O jogo acabou dando novos rumos ao grupo A, com o Vovô se classificando e o time baiano eliminado.
A segunda demonstração de força aconteceu contra outro baiano, o Vitória, já na fase seguinte, as quartas de final. E, a exemplo do ocorrido na fase anterior, o Alvinegro perdeu em casa - agora por 2 a 0 - e precisava de um milagre ainda maior para continuar vivo na competição. E ele veio. O Vovô goleou o Vitória por 4 a 1, em uma atuação de gala, contrariando a lógica e calando a torcida baiana que lotou o Barradão.
Os jogadores do Vovô ressaltam que não se sentem mais pressionados jogando em casa e que as reviravoltas ocorreram devido à necessidade.
"Acho que fora de casa fomos obrigados a vencer pelas circunstâncias que a derrota em casa trouxe. A responsabilidade de jogar fora existe, mas em casa ela é bem maior. Por isso, pode ter existido ansiedade nossa em decidir logo as partidas em casa. Mas não nos sentimos pressionados pela torcida. O que ocorreu foi que em casa as coisas não deram certo e fora sim", disse o zagueiro Rafael Vaz.
Semifinais
Já o meia Ricardinho lembrou que, se a equipe repetir as boas atuações fora nas semifinais, pode jogar mais tranquila em casa na partida de volta contra o ASA, no Castelão. A primeira partida acontece no domingo, às 16 horas, em Arapiraca (AL).
"São situações que acontecem. O nosso torcedor exige o nosso melhor, a gente vai para os jogos em casa procurando isso. Não nos sentimos pressionados. Se jogarmos bem fora, como contra o Bahia e Vitória, traremos um bom resultado e mais tranquilidade para decidir em casa essa semifinal. A torcida precisa confiar em nosso potencial também jogando em casa".
E a diretoria do Ceará definiu os detalhes que faltavam, como bilhetagem e acesso à área vip, confirmando o mando no Castelão para a partida de volta pelas semifinais do Nordestão.
Nesta Copa do Nordeste, o Ceará precisou inverter a lógica para chegar às semifinais. Nos momentos cruciais da campanha, tanto na primeira fase como nas quartas de final, o Vovô precisou se superar atuando fora de casa contra fortes adversários, ressurgindo quando a situação parecia irreversível para o time.
O técnico do Vovô conquistou resultados mais expressivos atuando fora de casa FOTO: AGÊNCIA ESTADO
Com as duas vitórias fora de casa contra times da Série A, Bahia e Vitória, o Vovô contabiliza uma soma curiosa. Dos 13 pontos conquistados até então, o Vovô somou sete fora de casa, um a mais do que jogando diante de sua torcida.
A primeira superação da equipe foi ainda na primeira fase, quando encarou o Bahia em Salvador, no dia 31 de janeiro. O mesmo adversário tinha vencido o Vovô por 1 a 0 no Castelão e uma nova derrota tornaria a classificação para a fase seguinte muito difícil. Mas os comandados de Ricardinho mostraram personalidade e venceram por 2 a 1, alcançando a ponta na chave. O jogo acabou dando novos rumos ao grupo A, com o Vovô se classificando e o time baiano eliminado.
A segunda demonstração de força aconteceu contra outro baiano, o Vitória, já na fase seguinte, as quartas de final. E, a exemplo do ocorrido na fase anterior, o Alvinegro perdeu em casa - agora por 2 a 0 - e precisava de um milagre ainda maior para continuar vivo na competição. E ele veio. O Vovô goleou o Vitória por 4 a 1, em uma atuação de gala, contrariando a lógica e calando a torcida baiana que lotou o Barradão.
Os jogadores do Vovô ressaltam que não se sentem mais pressionados jogando em casa e que as reviravoltas ocorreram devido à necessidade.
"Acho que fora de casa fomos obrigados a vencer pelas circunstâncias que a derrota em casa trouxe. A responsabilidade de jogar fora existe, mas em casa ela é bem maior. Por isso, pode ter existido ansiedade nossa em decidir logo as partidas em casa. Mas não nos sentimos pressionados pela torcida. O que ocorreu foi que em casa as coisas não deram certo e fora sim", disse o zagueiro Rafael Vaz.
Semifinais
Já o meia Ricardinho lembrou que, se a equipe repetir as boas atuações fora nas semifinais, pode jogar mais tranquila em casa na partida de volta contra o ASA, no Castelão. A primeira partida acontece no domingo, às 16 horas, em Arapiraca (AL).
"São situações que acontecem. O nosso torcedor exige o nosso melhor, a gente vai para os jogos em casa procurando isso. Não nos sentimos pressionados. Se jogarmos bem fora, como contra o Bahia e Vitória, traremos um bom resultado e mais tranquilidade para decidir em casa essa semifinal. A torcida precisa confiar em nosso potencial também jogando em casa".
E a diretoria do Ceará definiu os detalhes que faltavam, como bilhetagem e acesso à área vip, confirmando o mando no Castelão para a partida de volta pelas semifinais do Nordestão.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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