segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Copa do Nordeste - Fortaleza vence Campinense no Arena Castelão

Fortaleza domina jogo com o Campinense, mas leva gol no fim e vence por 2 a 1. No duelo de volta, um empate basta

Jogadores do Tricolor comemoram o gol do atacante Jailson, de pênalti, aos 25 minutos do primeiro tempo, que abriu o caminho para a vitória do time do Pici ontem no Castelão FOTO: KID JÚNIOR


A vantagem poderia ter sido maior, mas o Fortaleza saiu na frente na primeira semifinal da Copa do Nordeste. O Tricolor superou o Campinense por 2 a 1, ontem à noite na Arena Castelão e precisa apenas de um empate no jogo de volta, em Campina Grande, próximo domingo, 3.

Até uma derrota por um gol de diferença, desde que, marcando a partir de dois tentos, leva o Tricolor à decisão. Para o Campinense, uma vitória por 1 a 0 é suficiente. O placar de ontem, repetido a favor dos paraibanos, leva a decisão para os pênaltis.

Ontem, o time cearense dominou as ações e saiu vencendo por 2 a 0 no primeiro tempo, mas cochilou na etapa complementar, sofrendo um gol do time paraibano no fim do jogo.

O Fortaleza começou a partida encurralando o Campinense, criando a primeira chance de gol logo aos dois minutos, em cabeçada de Assisinho para fora.

Valorizando a posse de bola, o Leão trocava passes com paciência, mas esbarrava na postura defensiva do adversário. O time paraibano estava armado para sair nos contra-ataques, esperando um rebote no ataque do Leão.

Aos 25, Assisinho fez jogada individual e só foi parado com falta dentro da área. O árbitro marcou pênalti e, na cobrança, Jailson abriu o placar para o Leão, o primeiro gol de um time cearense no novo Castelão.

Mesmo com o gol, o jogo se manteve o mesmo, sem que o Campinense mudasse sua postura cautelosa. Foi quando, aos 41, após erro na saída de bola do Campinense, Marinho Donizete foi esperto, cruzou na área e Jackson Caucaia marcou o segundo do Fortaleza, de cabeça.

No segundo tempo, o Leão voltou fazendo pressão, e ficando com a posse de bola. Ainda que alugasse o campo de ataque, o time tricolor pouco criava.

Inversão
Assim, o jogo perdeu em intensidade, com os toques improdutivos do time paraibano e a acomodação aparente dos jogadores do Leão com a vantagem.

Depois dos 25 minutos, o Campinense passou a atacar mais, deixando a torcida tricolor apreensiva. Foi quando aos 38 do segundo tempo, Ricardo Maranhão completou cruzamento perfeito de Edvanio, diminuindo o placar. O gol sofrido deixou os jogadores do Fortaleza inseguros, e o Campinense quase empatou a partida, aos 47, mas Ricardo Maranhão cabeceou pra fora.

Ao fim da partida, apesar da vitória, a torcida do Leão pouco comemorou o resultado.

Falta de informação persisteEstádio recebeu um bom público de 31.260 pagantes, mas setores com ingressos mais caros, como as arquibancadas inferiores seguiram vazios FOTO: MARÍLIA CAMELONo segundo teste oficial após a sua reabertura para jogos, o estádio Castelão ainda demonstrou estar longe de uma logística ideal para uma arena multiuso.

A falta de informação deixou o público, mais uma vez, perdido dentro do estádio. "Você chega para pedir informação para um e ele diz: ´pergunta para o rapaz ali´. Assim não dá", reclamou a economista e torcedora tricolor, Ana Cândida Serra.

Apesar de ter ficado impressionada com a beleza do recém-reformado estádio, Ana afirma que é preciso que haja mais atenção com o torcedor.

Para o funcionário público Falber Gomes, a desinformação acabou custando-lhe mais caro. "Queria ficar nas cadeiras inferiores, mas acabaram me direcionando para cá (setor especial e de camarotes). Como estou com crianças, acabei optando por ficar aqui mesmo", lamentou.

Enquanto isso, funcionários do Comitê Organizador Local (COL), inspecionavam as instalações. Uma representante do órgão, sem querer se identificar, comentou que muitas coisas ainda devem ser melhoradas na arena. "As instalações elétricas da imprensa são um desses itens".

Avanços
Por outro lado, a nova arena também apresentou alguns avanços quanto a itens que deixaram a desejar no jogo de inauguração. Os banheiros, desta vez, encontravam-se devidamente equipados com materiais de higiene para uso do público.

As lanchonetes também estavam supridas para atender aos torcedores até o fim do jogo. O custo de alguns produtos até diminuiu, como a água (de 350 ml), que, antes custava R$ 3, e estava sendo comercializada a R$ 2,50. Já o cachorro quente, que antes era R$ 6, estava sendo vendido por R$ 5.

VLADIMIR MARQUESREPÓRTER




Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste

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