Secretaria de Esporte e Lazer confirma que objetivo é começar a intervenção no PV até o fim do mês de março
Um dia após a comissão técnica da CBF solicitar a reforma do gramado do PV para receber a Seleção Brasileira, duas definições importantes já foram tomadas. A primeira é que a intervenção incluirá, sim, a instalação de um novo sistema de drenagem. A segunda é começar a obra o quanto antes, de preferência, até o fim do mês de março.
PV tem uma data limite para fechar as portas: 15 de abril, a fim de que esteja pronto um mês depois. Meta, porém, é começar antes FOTO: NATINHO RODRIGUES
As informações foram confirmadas pelo titular da Secretaria de Esporte e Lazer (Secel), Márcio Lopes, em entrevista à reportagem do Diário do Nordeste.
A necessidade de pressa deve-se ao fato de que o gramado precisa estar pronto um mês antes da Copa das Confederações, portanto, dia 15 de maio. Como a intervenção deve durar, no mínimo, 30 dias, precisa começar, no máximo, em 15 de abril.
No entanto, o secretário não quer correr risco de atrasos. "Já determinamos o nosso departamento jurídico para avaliar as condições de contratação da obra e iniciamos um levantamento técnico, estrutural e orçamentário, para viabilizar os recursos. Teremos de fazer uma licitação a toque de caixa", admite.
Conforme o secretário, mesmo com a inclusão da drenagem, a obra deverá custar cerca de R$ 500 mil e é viável de ser encerrada em 30 dias.
De 2008 a maio de 2011, o PV recebeu sua última reforma, não teve o gramado trocado.
Sobre isso, o presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio, lembra que foi contra a troca da grama, diante da urgência de disponibilizar o PV aos clubes cearenses.
"Não daria tempo, pois precisávamos do PV para a decisão do Estadual (Ceará x Guarani/J) e para o jogo de Ceará x Flamengo, pela Copa do Brasil", lembra.
"A reforma agora não é porque o gramado do PV está ruim, mas para atender uma exigência da Fifa", lembra.
Clubes adotam plano B
Com o fechamento do PV, Ceará e Fortaleza já planejam alternativas para mandar seus jogos. Como as equipes e a Arena Castelão ainda não fecharam contrato de exclusividade, os jogos de grande porte deverão ser negociados um a um para ocorrer no estádio. Já os de menor porte serão em outros locais.
No Fortaleza, o presidente Osmar Baquit informa que a equipe recorrerá ao próprio estádio, o Alcides Santos, no Pici, para mandar pequenos jogos ou na falta de acordo com o Castelão.
"O nosso estádio está com todos os laudos em dia. Em grandes jogos, com o PV fechado, negociaremos para mandar no Castelão. Caso não haja acordo, vamos recorrer ao Pici, mesmo com prejuízos", diz Baquit, descartando mandar jogos no Domingão, em Horizonte.
Já o Ceará, como não possui estádio próprio, mandará os jogos em Horizonte. "Isso (o fechamento do PV) não é problema. É claro que teremos prejuízos, mas não resta dúvidas que a nossa opção será pelo estádio de Horizonte", adianta.
Por sua vez, a assessoria da Secretaria Especial da Copa (Secopa) afirma que a Arena estará aberta para receber qualquer jogo dos dois clubes.
Para o Ferroviário, com o Elzir Cabral sem laudo para receber jogos, por conta do gramado e da necessidade de obras de alvenaria, o presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio, indica o Pici e o Domingão como opções.
Essa será também a alternativa para Tiradentes e Maracanã. Já os campeonatos de base serão remanejados para o Antony Costa, em Antônio Bezerra.
FIQUE POR DENTRO
Ex-secretário justifica a obra anterior
Então secretário de Esporte e Lazer, o vereador Evaldo Lima (PC do B) esteve à frente da reforma do PV, concluída em maio de 2011. Ontem, ele enviou nota ao Diário do Nordeste para justificar por que a intervenção não incluiu a troca do gramado.
"A conclusão da reforma do PV se deu quando o futebol cearense vivia momento delicado: a necessidade urgente de uma casa para concluir as disputas do Estadual e para outras competições nacionais. Em meio a esta pendência, entregamos a obra dentro dos padrões exigidos pela CBF e Fifa", ressalta.
"Duas razões motivaram a não substituição naquele momento. A primeira é que o gramado do Castelão ainda não havia sido definido. Teríamos que trocar naquele momento e realizar outra troca no futuro. Outra razão era que o momento vivido pelo futebol cearense, naquela ocasião", justificou.
Um dia após a comissão técnica da CBF solicitar a reforma do gramado do PV para receber a Seleção Brasileira, duas definições importantes já foram tomadas. A primeira é que a intervenção incluirá, sim, a instalação de um novo sistema de drenagem. A segunda é começar a obra o quanto antes, de preferência, até o fim do mês de março.
PV tem uma data limite para fechar as portas: 15 de abril, a fim de que esteja pronto um mês depois. Meta, porém, é começar antes FOTO: NATINHO RODRIGUES
As informações foram confirmadas pelo titular da Secretaria de Esporte e Lazer (Secel), Márcio Lopes, em entrevista à reportagem do Diário do Nordeste.
A necessidade de pressa deve-se ao fato de que o gramado precisa estar pronto um mês antes da Copa das Confederações, portanto, dia 15 de maio. Como a intervenção deve durar, no mínimo, 30 dias, precisa começar, no máximo, em 15 de abril.
No entanto, o secretário não quer correr risco de atrasos. "Já determinamos o nosso departamento jurídico para avaliar as condições de contratação da obra e iniciamos um levantamento técnico, estrutural e orçamentário, para viabilizar os recursos. Teremos de fazer uma licitação a toque de caixa", admite.
Conforme o secretário, mesmo com a inclusão da drenagem, a obra deverá custar cerca de R$ 500 mil e é viável de ser encerrada em 30 dias.
De 2008 a maio de 2011, o PV recebeu sua última reforma, não teve o gramado trocado.
Sobre isso, o presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio, lembra que foi contra a troca da grama, diante da urgência de disponibilizar o PV aos clubes cearenses.
"Não daria tempo, pois precisávamos do PV para a decisão do Estadual (Ceará x Guarani/J) e para o jogo de Ceará x Flamengo, pela Copa do Brasil", lembra.
"A reforma agora não é porque o gramado do PV está ruim, mas para atender uma exigência da Fifa", lembra.
Clubes adotam plano B
Com o fechamento do PV, Ceará e Fortaleza já planejam alternativas para mandar seus jogos. Como as equipes e a Arena Castelão ainda não fecharam contrato de exclusividade, os jogos de grande porte deverão ser negociados um a um para ocorrer no estádio. Já os de menor porte serão em outros locais.
No Fortaleza, o presidente Osmar Baquit informa que a equipe recorrerá ao próprio estádio, o Alcides Santos, no Pici, para mandar pequenos jogos ou na falta de acordo com o Castelão.
"O nosso estádio está com todos os laudos em dia. Em grandes jogos, com o PV fechado, negociaremos para mandar no Castelão. Caso não haja acordo, vamos recorrer ao Pici, mesmo com prejuízos", diz Baquit, descartando mandar jogos no Domingão, em Horizonte.
Já o Ceará, como não possui estádio próprio, mandará os jogos em Horizonte. "Isso (o fechamento do PV) não é problema. É claro que teremos prejuízos, mas não resta dúvidas que a nossa opção será pelo estádio de Horizonte", adianta.
Por sua vez, a assessoria da Secretaria Especial da Copa (Secopa) afirma que a Arena estará aberta para receber qualquer jogo dos dois clubes.
Para o Ferroviário, com o Elzir Cabral sem laudo para receber jogos, por conta do gramado e da necessidade de obras de alvenaria, o presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio, indica o Pici e o Domingão como opções.
Essa será também a alternativa para Tiradentes e Maracanã. Já os campeonatos de base serão remanejados para o Antony Costa, em Antônio Bezerra.
FIQUE POR DENTRO
Ex-secretário justifica a obra anterior
Então secretário de Esporte e Lazer, o vereador Evaldo Lima (PC do B) esteve à frente da reforma do PV, concluída em maio de 2011. Ontem, ele enviou nota ao Diário do Nordeste para justificar por que a intervenção não incluiu a troca do gramado.
"A conclusão da reforma do PV se deu quando o futebol cearense vivia momento delicado: a necessidade urgente de uma casa para concluir as disputas do Estadual e para outras competições nacionais. Em meio a esta pendência, entregamos a obra dentro dos padrões exigidos pela CBF e Fifa", ressalta.
"Duas razões motivaram a não substituição naquele momento. A primeira é que o gramado do Castelão ainda não havia sido definido. Teríamos que trocar naquele momento e realizar outra troca no futuro. Outra razão era que o momento vivido pelo futebol cearense, naquela ocasião", justificou.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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