A partida entre Fortaleza e Sousa/PB, pela Copa do Nordeste, está confirmada para o Estádio Presidente Vargas, na quinta-feira (24), às 19h15.
A Secretaria de Esporte e Lazer de Fortaleza (Secel) chegou a ameaçar não liberar o estádio para jogos do Tricolor de Aço, por conta de dívidas do clube.
Acordo financeiro entre clube e secretaria
O titular da Secel, Márcio Lopes, informou à Redação Web do Diário do Nordeste, que entrou em acordo com a diretoria leonina.
“O Fortaleza vai pagar a dívida de R$ 42 mil, referente ao aluguel da partida contra o Oeste, em 10 prestações de R$ 4.200,00 a cada jogo, começando a partir da próxima rodada”, explicou o secretário.
O diretor administrativo do Fortaleza, Noé de Brito, confirmou o acordo e ressaltou “que o clube vai pagar durante os próximos 10 jogos, independentemente de quanto tempo leve para que essas partidas sejam realizadas, já que há um acordo sendo negociado com o Castelão”, explicou.
Segundo Márcio Lopes, “o restante da dívida, cerca de R$ 102 mil, referente aos prejuízos causados pela torcida do Fortaleza naquela mesma partida da Série C, será encaminhado pela Procuradoria Geral do Município à Justiça, onde o clube terá direito à ampla defesa”.
Para o diretor de futebol do Leão, Jorge Mota, “o clube argumentará, quando for acionado pela PGM, que já está negociando o pagamento da dívida e que, portanto, o processo não faria mais sentido”.
Secretário quer criar fundo para prevenir danos ao PV
Secretário quer criar fundo para prevenir danos ao PV
Se por um lado não há garantia de que o Leão do Pici arcará com os prejuízos causados no ano passado, a Secel estuda formas de prevenir futuros incidentes envolvendo danos ao estádio.
Márcio Lopes afirma que a secretaria analisa “uma forma de identificar e punir diretamente aqueles que causarem prejuízos ao estádio, inclusive com medidas que impeçam o retorno desses torcedores às arquibancadas”, disse.
Além disso, deve ser criado um fundo de prevenção a esses prejuízos, com recursos da própria Secel, da Federação Cearense de Futebol e dos clubes. “Caso não fosse preciso utilizá-lo ao longo do ano, ou caso sobrasse, poderíamos investir em campanhas pela paz nos estádios”, explicou.
Outra possibilidade, conforme o gestor, seria um seguro custeado com o acréscimo de R$ 1,00 no valor dos ingressos.
Sem cadeiras extras
Lopes alerta, por fim, que “se ocorrerem novos danos às cadeiras do PV no jogo de quinta-feira, a Prefeitura não dispõe de estoque nesse momento. Ainda precisamos comprar mais cadeiras para formar um novo estoque”.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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