Partida foi repleta de passes errados e chutões. O resultado acabou sendo justo. Foto: Futura Press
Ceará jogou mal e quase não assustou a limitada equipe do Ceilândia. No jogo de volta, o Vovô vai precisar vencer.
Ceará jogou mal e quase não assustou a limitada equipe do Ceilândia. No jogo de volta, o Vovô vai precisar vencer.
Numa partida sofrível em termos de emoção e fraca tecnicamente, o Ceará empatou sem gols com o Ceilândia, na tarde desta quarta-feira, no estádio Regional de Ceilândia, Distrito Federal, pela estreia da equipe na Copa do Brasil 2013.
A partida de volta acontece na próxima quarta-feira, 10, às 22 horas, no Castelão. Para passar de fase, o alvinegro só precisa de uma vitória simples diante do "Gato Preto" brasiliense.
A partida de volta acontece na próxima quarta-feira, 10, às 22 horas, no Castelão. Para passar de fase, o alvinegro só precisa de uma vitória simples diante do "Gato Preto" brasiliense.
A partida se iniciou com as equipes se estudando. O Ceará possuía uma maior posse de bola, mas não conseguia converter as jogadas em gols. O time da casa, por sua vez, limitado tecnicamente, arriscava em jogadas aéreas ou em chutões de longe.
Mesmo assim, o primeiro lance de perigo foi dos donos da casa. Aos dez minutos, o atacante Cássio, sozinho, dominou e chutou para o gol, obrigando Fernando Henrique a fazer excelente defesa. O Vovô respondeu com o João Marcos que arriscou de longe, mas a bola passou por cima da trave do goleiro Dennys.
Fora isso, a movimentação resumia-se ao meio, com erros de passe e faltas. Ricardinho, do Ceará, era o jogador mais criativo da partida. Mesmo assim, não conseguia articular as jogadas do Alvinegro. A solução poderia sair dos chutes de longe. Aos 30, ele limpou dois adversários e mandou uma bomba. Dennys, bem colocado fez, a defesa.
A Etapa inicial não melhorou e a última boa chance foi do Ceará. Régis bateu na entrada da área, mas Dennys, mais uma vez, defendeu, sem problemas.
Sonolência
O segundo tempo não melhorou e ambas as equipes pecaram nas finalizações e nos passes. O resultado foi um festival de chutões e faltas. Mas o jogo também contou com lances polêmicos. O primeiro deles ocorreu aos 14 minutos, quando o zagueiro Diogo Ivo escorregou e tocou a bola com a mão. O árbitro da partida, Luciano Oliveira dos Santos, mandou seguir. O Ceará quis acordar minutos depois com Ricardinho. O meia passou por dois marcadores e tentou colocar no cantinho. O arqueiro Dennys segurou de novo.
Após esse lance, o Alvinegro passou a dar muito espaço para o Ceilândia. Aí, os donos da casa, passaram a atacar mais e, por pouco, aos 26, não abriram o marcador. Dudu tabelou com Cássio e, de frente para Fernando Henrique, mandou para longe. Instantes depois desse lance, foi a vez de Didão perder boa oportunidade. Ele entrou na grande área e bateu fraco, por cima do travessão.
Pênalti não marcado
No fim, o Vovô ainda tentou Rafael Vaz. Depois de uma cobrança de falta de Vicente, a zaga tentou cortar e sobrou para o defensor, que chutou para fora.
Lulinha ainda seria derrubado dentro da pequena área por um zagueiro do Ceilândia aos 43 minutos, mas o árbitro preferiu ignorar o lance.
Ceten e Ceará divergem sobre compra
Ângelo Oliva, presidente do centro de treinamento, e Evandro Leitão, mandatário do Ceará (ao centro), vê m negociando a compra do equipamento há tempos, mas outros investidores também estão de olho FOTO: FRANCISCO VIANA (29/09/2011)
Vinte e quatro horas após o Conselho Deliberativo do Ceará ter aprovado em Assembleia Geral a compra do Centro de Treinamento Esportivo do Nordeste (Ceten), a negociação tem duas versões: pelo Alvinegro de Porangabuçu, o negócio está fechado, sem direito a volta.
Para o proprietário do empreendimento, Ângelo Oliva, faltam alguns detalhes, entre eles, o prazo para o pagamento, que precisa ser encurtado, o valor total e a parcela de entrada.
O vice-presidente do Ceará, Robinson de Castro, disse ontem à reportagem do Diário do Nordeste, que o negócio está fechado na palavra, faltando assinar contrato. "Estamos apalavrados, não tem volta. O que está faltando é apenas sentarmos para definir os termos do contrato e finalizarmos o processo".
Já o empreendedor Ângelo Oliva diz que não pode haver uma precipitação no momento, dando o negócio como fechado, se ainda estão ocorrendo as tratativas para esse fim. Mas, Robinson retruca: "Eu não sei porque o Ângelo não quer dar publicidade ao fato, mas estamos apalavrados. Eu entendo que ele possa ter suas razões", insiste.
Primeiro passo
Apesar de negar a concretização da negociação, Ângelo Oliva gostou de saber que o Conselho Deliberativo do Vovô aprovou a compra do Ceten. "Foi o primeiro passo para continuarmos as tratativas, agora com o aval dos conselheiros. Em 2011, nós havíamos evoluído nas negociações, mas não havia a aprovação do Conselho Deliberativo. Agora, eles aprovaram. Mas, vamos aguardar o desenrolar das negociações", disse Ângelo Oliva.
As palavras do investidor do Ceten não significam que ele não queira a venda para o Alvinegro. Pelo contrário, o clube é a sua preferência.
"Temos outras propostas que estão correndo paralelas à do Ceará, mas já disse ao próprio presidente Evandro Leitão que a minha preferência é que o Ceten fique mesmo para o Vovô e que não fecharei negócio sem ouvir os dirigentes alvinegros. Mas, daí até dizer que o Ceten foi comprado, a distância ainda é grande", acrescentou.
"Não é geladeira"
Para Ângelo, a diretoria do Ceará terá de rever o valor de entrada e o parcelamento que foram anunciados na imprensa. "Não é o mesmo que comprar uma geladeira que custa, por exemplo, R$ 4 mil. O comprador dá R$ 1 mil de entrada e leva a mesma para a casa no outro dia. O Ceten é um grande investimento, e os prazos precisam ser definidos", diz. Manchester United/ING, um incorporador da construção civil e um grupo local de empresários também mostraram interesse.
FAVORITISMO"Tenho outras propostas para o Ceten, mas a minha preferência é que ele fique nas mãos do Ceará, como já disse ao seu presidente".
Ângelo OlivaProprietário do Ceten
Postada;Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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